A origem do mito.
O Brasil tem uma herança maldita dos velhos televisores a válvula, quando as pessoas eram incitadas a comprar uns monstrengos estababilizadores de tensão manuais. Eles tinham um relojão que marcava a tensão da rede e um botão rotativo que o usuário usava para “estabilizar” as variações de tensão. Isto acontecia “na unha” e muitas vezes o usuário esquecia-se de desfazer a regulagem, a imagem da TV brilhava mais do que nunca.
Porém, dificilmente naqueles tempos a fonte de um aparelho a válvulas era queimado por picos de tensão na rede. Então, como mal não fazia, as pessoas se sentiam seguras em comprar aquele trambolhão para proteger seu patrimônio contra a possibilidade de “queimar” o seu custoso aparelho.
Hoje, quem deita e rola na crendice popular são as fábricas de estabilizadores, que colocam uns transformadorzinhos numas caixinhas bonitinhas de plástico com umas lampadazinhas e os vendem por setenta reais. Os computadores de baixo custo costumam vir com o estabilizador de brinde, como maneira de fisgar os espíritos incautos.
Estabilizadores de energia não somente são inúteis, mas também prejudiciais, eles acabam QUEIMANDO o seu computador. Por quê?
1 – As fontes de computador são MUITOOO mais avançadas tecnologicamente em termos de estabilização de energia. Fica parecido com a seguinte situação: um dono de cavalo puro-sangue que corre no Jockey-Clube, para fins de protegê-lo amarra neste cavalo um pangaré. O resultado é que ao final da corrida, provavelmente o puro-sangue chegará com alguma perna quebrada, enquanto o pangaré estará feliz da vida de tão saudável.
É o que acontece entre o computador e o estabilizador: no tempo em que o estabilizador leva para corrigir qualquer pico de tensão, a fonte do computador faz milhares de correções, tanto antes, como depois do pico. Ou seja, o estabilizador somente está conectado na entrada de energia do computador para atrapalhá-lo e finalmente queimá-lo, como acontece freqüentemente.
2 – Um mito muito difícil de derrubar: “tenho um estabilizador porque se houver uma sobrecarga muito grande de raio ou outra coisa qualquer, o estabilizador, que é barato, vai queimar primeiro, protegendo o meu computador BEM mais caro.” Mentira, no caso de raio é provável que aconteça o contrário; o estabilizador por ser muito lento, vai deixar passar o pico olimpicamente arrasando o computador, enquanto ele, uma peça baratinha de R$ 70,00 vai continuar vivinha da silva.
3 – Experimente procurar no mercado dos USA algum tipo de estabilizador. Eles nem sabem o que é isto. Tentei encontrar no Google algo como “Energy Stabilizer” e nada encontrei. Eles têm No-Breaks, Surge Protectors, Surge Supressors, etc, mas nenhuma destas caixinhas de plástico que costumam ferrar nossos queridos computadores de 1000 dólares.
4 – O programa Fantástico da Globo de 13/10/96 divulgou um teste com vários modelos existentes no mercado de estabilizadores de baixo custo, que levou o INMETRO a concluir que: “Os resultados denotam que a linha, chamada pelos fabricantes de baixo custo, não oferece ao consumidor os requisitos mínimos de segurança e de desempenho.”
Fonte: http://www.blogpaedia.com.br/2008/07...queimar-o.html
O Brasil tem uma herança maldita dos velhos televisores a válvula, quando as pessoas eram incitadas a comprar uns monstrengos estababilizadores de tensão manuais. Eles tinham um relojão que marcava a tensão da rede e um botão rotativo que o usuário usava para “estabilizar” as variações de tensão. Isto acontecia “na unha” e muitas vezes o usuário esquecia-se de desfazer a regulagem, a imagem da TV brilhava mais do que nunca.
Porém, dificilmente naqueles tempos a fonte de um aparelho a válvulas era queimado por picos de tensão na rede. Então, como mal não fazia, as pessoas se sentiam seguras em comprar aquele trambolhão para proteger seu patrimônio contra a possibilidade de “queimar” o seu custoso aparelho.
Hoje, quem deita e rola na crendice popular são as fábricas de estabilizadores, que colocam uns transformadorzinhos numas caixinhas bonitinhas de plástico com umas lampadazinhas e os vendem por setenta reais. Os computadores de baixo custo costumam vir com o estabilizador de brinde, como maneira de fisgar os espíritos incautos.
Estabilizadores de energia não somente são inúteis, mas também prejudiciais, eles acabam QUEIMANDO o seu computador. Por quê?
1 – As fontes de computador são MUITOOO mais avançadas tecnologicamente em termos de estabilização de energia. Fica parecido com a seguinte situação: um dono de cavalo puro-sangue que corre no Jockey-Clube, para fins de protegê-lo amarra neste cavalo um pangaré. O resultado é que ao final da corrida, provavelmente o puro-sangue chegará com alguma perna quebrada, enquanto o pangaré estará feliz da vida de tão saudável.
É o que acontece entre o computador e o estabilizador: no tempo em que o estabilizador leva para corrigir qualquer pico de tensão, a fonte do computador faz milhares de correções, tanto antes, como depois do pico. Ou seja, o estabilizador somente está conectado na entrada de energia do computador para atrapalhá-lo e finalmente queimá-lo, como acontece freqüentemente.
2 – Um mito muito difícil de derrubar: “tenho um estabilizador porque se houver uma sobrecarga muito grande de raio ou outra coisa qualquer, o estabilizador, que é barato, vai queimar primeiro, protegendo o meu computador BEM mais caro.” Mentira, no caso de raio é provável que aconteça o contrário; o estabilizador por ser muito lento, vai deixar passar o pico olimpicamente arrasando o computador, enquanto ele, uma peça baratinha de R$ 70,00 vai continuar vivinha da silva.
3 – Experimente procurar no mercado dos USA algum tipo de estabilizador. Eles nem sabem o que é isto. Tentei encontrar no Google algo como “Energy Stabilizer” e nada encontrei. Eles têm No-Breaks, Surge Protectors, Surge Supressors, etc, mas nenhuma destas caixinhas de plástico que costumam ferrar nossos queridos computadores de 1000 dólares.
4 – O programa Fantástico da Globo de 13/10/96 divulgou um teste com vários modelos existentes no mercado de estabilizadores de baixo custo, que levou o INMETRO a concluir que: “Os resultados denotam que a linha, chamada pelos fabricantes de baixo custo, não oferece ao consumidor os requisitos mínimos de segurança e de desempenho.”
Fonte: http://www.blogpaedia.com.br/2008/07...queimar-o.html