Prince of Darkness
Prólogo: City of Dreams
Prólogo: City of Dreams
Em uma vila não muito populosa e nem muito sociável para amizades, um jovem se encontrava. Ele possuía uma aparência desconhecida aos demais moradores daquela pequena vila, alguns encaravam-no e outros temiam-no...
Não se sabia o parentesco dele, mas, já sabiam que ele não era um humano, não aparentava nenhum perigo mais assim mesmo as pessoas continuavam a temê-lo por apenas ser desconhecido no local.
Uma jovem garotinha de aproximadamente dez anos sai de uma casa com muita pressa, sem prestar atenção ao redor e acaba se esbarrando no jovem, todos que estavam por ali ficam parados e observando o que irá ocorrer. A garotinha levanta a cabeça para ver no que se esbarrou, ao se deparar esbarrada no jovem ficou meio assustada e deu um passo para trás abaixando a cabeça.
? : Haaa... Desculpe-me!
O Jovem a observou atentamente e notando que a mesma não possuía nenhuma característica de ser perigosa ou não, levantou a mão na direção da cabeça dela. As pessoas da vila notaram seu movimento estranho, e tiraram conclusões que ele ia fazer algo de ruim com a garotinha, algumas mulheres fecharam os olhos e colocaram as mãos sobre a face para não ver a cena, já os homens fecharam as mãos com força para se ele fizesse algo de ruim com ela, eles já partiriam para a violência.
Ele posicionou a mão sobre a cabeça da garotinha e deu uma leve mexida apenas para bagunçar seu cabelo.
? : Não foi nada!
Olhou diretamente para ela e deu um breve sorriso, então a garotinha levantou a cabeça e retribuiu o sorriso, em instantes ela olhou pro alto, posicionou um dos pés para trás e saio correndo.
? : Desculpe-me novamente.
Quando o Jovem se virou pra observá-la notou que já avia sumido de vista. O pessoal da vila sem entender nada, voltaram a agir normalmente no local como antes, o jovem começou a caminhar pela cidade sem se preocupar muito, até achar uma taverna para comer alguma coisa.
Ao longe das vistas do jovem, notou uma pequena taverna onde varias pessoas entravam e saiam, caminhou na direção da tal taverna calmamente sem apressar seus passos. Chegando próximo a ela levantou a mão, abrindo a porta do recinto sem colocar muita força, já lá dentro notava-se que o movimento da taverna não era tão ruim, dirigiu-se até uma mesa vazia e sentou-se, ao se sentar pediu algo para comer e beber. Segundos depois retirou um pequeno livro do bolso e começou a ler até sua comida e bebida chegar.
Alguns minutos se passam e a comida do jovem chega à mesa, ainda lendo seu pequeno livro retirou uma pequena bolsinha preta do bolso, ande continha algumas moedas de ouro suficientes para o pagamento da comida e bebida. Uma mulher ao longe observava o jovem notando que estava lendo um livro desconhecido a seus olhos, então resolveu se levantar e seguir até a mesa daquele jovem, se aproximando dele e perguntou:
? : Posso me sentar?
O Jovem abaixou um pouco seu livro e olhou diretamente a face da moça.
? : Pode...
Respondeu, sem entender muito o porque dela querer sentar naquela mesma mesa que ele, se avia algumas ao redor vazias. Fechou o livro e guardou-o novamente em seu bolso, pegou o rachi logo próximo ao seu prato e dirigiu ao prato para comer, minutos depois ele terminava de comer. Já ao término da comida aquela mesma mulher falava:
? : Qual seu nome, pequeno desconhecido?
Ela colocava o cotovelo sobre a mesa e encostava a cabeça em sua mão, olhando para o Jovem atentamente.
Movimentava a mão, afastando o platô de comida simbolizado que já havia acabado, relaxou seu corpo sobre onde estava sentado e abaixou a cabeça dizendo:
? : Aquele que pergunta sempre diz seu nome em primeiro...!
A mulher sem reação ficou calada por alguns segundos.
? : Desculpe-me a minha falta de educação, me chamo Yuli!
O Jovem ainda com o braço sobre a mesa pegou seu copo e levou até sua boca dando uma leve golada.
? : Uhmm... Chamo-me Kyou.
Dava mais um gole na bebida e levantava a cabeça para observar a mulher.
Yuli: Um belo nome, Kyou-san.
Erguia o corpo para ficar numa postura melhor a se conversar.
Kyou: Obrigado, Senhorita Yuli.
Yuli: Não foi nada. (Sorria) Desculpe lhe perguntar, mas, o que um Jovem como você faz em uma pequena cidade como essa?
Kyou: Nada demais, apenas de passeio e em buscas de algumas coisas no mundo á fora.
Yuli: Interessante... O que seria essas coisas?
Kyou: Nada muito importante...
Yuli: Se você diz! (Sorria novamente)
Dando o ultimo gole na bebida, assim a terminando colocava o copo sobre a mesa e se levantava.
Kyou: Agora preciso ir, até breve Yuli-san!
Caminhava em direção a saída, ao chegar próxima a porta erguia a mão para abri-la, logo depois saia do local, deixando a porta voltar sozinha.
Quando Yuli olhava pra trás para falar com Kyou, notava que já avia saído do local, vendo apenas a porta se mexendo.
Yuli: Aiai... Já se foi. Espero vê-lo novamente!
Virava para frente com um simples sorriso de canto em sua face.
Ao sair do estabelecimento o Kyou sentia uma leve tontura o que fazia-o abaixar sua cabeça e levar uma de suas mãos em direção de seu rosto, assim fechando os olhos com força, minutos depois abaixava a mão retirando-a de sua face, logo levantando a cabeça e abrindo os olhos ao mesmo tempo com a tontura já cessada, olhava tudo em sua volta para se certificar que estava tudo bem.
Ao terminar de olhar a sua volta, um tremor sem saber sua origem ocorria em toda a vila ao mesmo tempo, varias pessoas do local saiam correndo a fritas sem saber o que fazerem a vila se tornava um perfeito pandemônio, os guardas iam correndo rapidamente em direção as saídas para ver se algo estaria ocorrendo do lado de fora.
O céu começava a escurecer e as nuvens a ficarem avermelhadas. Uma pessoa ao longe que saia dentre as nuvens, era-se totalmente desconhecido aos olhos daqueles que o viam, conforme ele ia descendo carregava na mão direita uma espada forjada a prata e com um cristal transparente passando ao meio da lamina. Ainda no alto dava um corte no ar, que cortava todos sem nenhuma explicação, Kyou percebendo sua ação dava um salto fazendo seu corpo dobrar ao ar, assim esquivando da estranha energia.
Kyou diante de varias pessoas mortas e com o caos a sua volta, batia ambas mãos contra sua cabeça, a pressionando com força, ajoelhava ao chão e fechava seus olhos com força.
O desconhecido já próximo ao chão parava de levitar e encostava o pé sobre o solo, e logo começava a caminhar em direção a Kyou.
? : Haha... Fraco como sempre...
Próximo a Kyou, erguia a espada a coloca no pescoço do mesmo. Kyou tirava as mãos de frente de sua face ás baixando, permanecendo imóvel. O desconhecido fazia uma pequena força com a espada, fazendo Kyou levanta sua cabeça e olhar diretamente em seu rosto, mas Kyou permanecia com os olhos fechados.
? : ... Né m-a-n-i-n-h-o!
Kyou abria seus olhos rapidamente pra olhá-lo, mas notava que ele não estava mais no local e tudo estava normal. Olhava para trás e se deparava com a porta da taverna, respirava fundo e olhava para o céu colocando as mãos aos bolsos da blusa. Começava a caminha em direção em uma estalagem, para passar a noite. Pelo caminho falava para si mesmo:
– Ainda bem... Foi apenas coisa da minha imaginação! –
Chegando na estalagem, entrava diretamente e seguia em direção ao balcão de atendimento, ao ser atendido pedia um quarto simples para se passar a noite apenas, a atendente lhe entregava uma chave com um chaveiro indicando o numero do quarto vago, depois de entregar ela falava a direção que fica aquele tal quarto. Kyou agradece e pega a chave, seguia na direção que ela havia indicado a ele, achando o número de seu quarto abria a porta com a chave e a fechava já do lado de dentro.
Colocava a chave na porta e a trancava, seguia em direção a janela e observava mais uma vez o céu.
Kyou: Que dia...
Jogava-se na cama, colocando os braços debaixo da cabeça e olhando para o této meio pensativo, em seguida fechava os olhos pegando no sono.