É no mesmo universo da fic captura da Rô
tb nao mandei pro concurso XD
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- Falei que ia funcionar – com meu tom de voz mais digno, pronunciei essas palavras enquanto corria enlouquecida, junto de minhas amigas, Rô e Carol.
A missão: invadir e destruir o esconderijo de um bando de vampiros. Achei que seria uma boa oportunidade para testar minha nova bomba. Mas talvez eu tenha exagerado um pouquinho na quantidade de TNT. Um tiquinho de nada, daqueles que faz o chão tremer e blocos de concreto voarem a quilômetros de distância.
- Mas esqueceu de mencionar que o prédio inteiro viria abaixo. – Rô ralhou.
- Foi um pequeno erro de cálculo...
- Pequeno em que escala? - Carol perguntou, engraçadinha.
- O que é um pequeno erro, dado meu histórico de acertos? – perguntei com o que restava de meu orgulho.
- Como da vez do capacete espada?
- Funciona com alces, por que não funcionaria conosco?
As duas apenas trocaram olhares, como se eu fosse uma doida varrida. Doida tudo bem, mas nada de varrida, oras. Foi nesse momento que o primeiro grito surgiu. E deixa eu te falar, foi de arrepiar.
Mas imagino que, se eu fosse um vampiro e tivesse meu prédio – lotado de outros vampiros, deixe-me acrescentar – explodido no meio da noite, também daria esse grito. Mais gritos. Mais e mais. Eles estavam acordando mal humorados pelo jeito. E começando a correr atrás das três meninas suspeitas. Eu falei pra Rô e pra Carol que devíamos vir de cosplay de vampiro, mas alguém me escuta?
E aí, a casa veio abaixo.
Literalmente.
- Pulem! – foi o comando da Rô ao se jogar pela janela.
- Jerônimo! – gritou a Carol logo atrás. Eu só consegui fazer um gesto de ‘vem pra briga’ antes de pular também. Nós três estávamos armadas. Rô com seu arco que já era quase um terceiro braço te tão grudada que andava nele. Carol com uma longa espada e eu com minha nova invenção, inspirada no Homem Aranha, os lançadores de dardos e na cintura um chicote, inspirado no Indiana Jones.
Foi necessário um piscar de olhos para ficarmos cercadas. O número era um pouco maior do que eu imaginava. Por sorte, antes de sairmos para a missão, todas colocamos runas em nossos pulsos, para melhorar a força e outra na altura do coração, para proteção.
Rô começou a lançar flechas certeiras, Carol não ficou para trás e aplicou golpes com precisão cirúrgica, isso se o cirurgião em questão tiver uma risada macabra e uma força de dar medo. Brrr... assustador. E eu? Bem, eu fiquei lançando meus dardos cheia de estilo. Fazer pose e dizer frases feitas como ‘com grandes poderes vem grande responsabilidade’ são meu forte. Podem me acusar de não levar o trabalho a sério, mas como não se divertir quando se gosta do que faz?
- Mar! – abaixei na hora e uma flecha passou zunindo sobre a minha cabeça, acertando o dentuço que se aproximava por trás de mim. Ao mesmo tempo, Carol cortou em dois o inimigo próximo de Rô. Como me preocupar tendo uma equipe tão boa?
Mirei e acertei mais dois sanguessugas. Rô dava uma cambalhota enquanto sacava suas espadas para combate corpo a corpo, se defendendo e atacando com maestria.
Aproveitei a pausa para recarregar meus lançadores – eu devia ter prestado mais atenção nos quadrinhos. O Homem Aranha sempre se lascava quando acabava o estoque de teia. – então peguei meu chicote.
- Cuidado! – veio o aviso de Carol que arrancava com força a espada do corpo inerte de um inimigo, encarando assustada a construção que praticamente já havia caído por inteiro, com exceção de uma parede, aquela bem ao nosso lado, que teimou em permanecer de pé... até agora.
Corremos a toda, enquanto blocos de concreto choviam sobre nossas cabeças. Rô agarrou a mim e a Carol pelos ombros, tomou impulso e se jogou para frente. Cena de cinema, até bate uma emoção narrar. Caímos rolando para longe daquele caos. Os vampiros sobreviventes não tiveram tanta sorte.
- De quem mesmo foi a idéia de atacar o ninho? – Carol perguntou, carrancuda.
- Da líder – respondi, prontamente.
- Mas foi um sucesso.
- Se sua intenção era nos deixar cobertas de fuligem. – concluiu Carol.
- Traidora – Rô resmungou, mas não conseguiu esconder o sorriso por muito tempo.
- Agora bora tomar umas e comemorar? – Carol já era toda negócios, esfregando as mãos e visualizando um porre de água de coco.
- A primeira rodada é por minha conta – Rô falou, enquanto passava os braços pelos meus ombros e da Carol. Caminhamos até a caminhonete que a Carol insistiu em estacionar a quarteirões de distância. É um anjo essa Carol.
Resolvi interromper o silêncio.
- Sabem o que mais me frustra? – perguntei séria, as meninas apenas balançaram a cabeça. Fiz minha expressão de sofrimento supremo. – Nem tive a chance de brandir o chicote enquanto cantarolava a música tema do Indy.
tb nao mandei pro concurso XD
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- Falei que ia funcionar – com meu tom de voz mais digno, pronunciei essas palavras enquanto corria enlouquecida, junto de minhas amigas, Rô e Carol.
A missão: invadir e destruir o esconderijo de um bando de vampiros. Achei que seria uma boa oportunidade para testar minha nova bomba. Mas talvez eu tenha exagerado um pouquinho na quantidade de TNT. Um tiquinho de nada, daqueles que faz o chão tremer e blocos de concreto voarem a quilômetros de distância.
- Mas esqueceu de mencionar que o prédio inteiro viria abaixo. – Rô ralhou.
- Foi um pequeno erro de cálculo...
- Pequeno em que escala? - Carol perguntou, engraçadinha.
- O que é um pequeno erro, dado meu histórico de acertos? – perguntei com o que restava de meu orgulho.
- Como da vez do capacete espada?
- Funciona com alces, por que não funcionaria conosco?
As duas apenas trocaram olhares, como se eu fosse uma doida varrida. Doida tudo bem, mas nada de varrida, oras. Foi nesse momento que o primeiro grito surgiu. E deixa eu te falar, foi de arrepiar.
Mas imagino que, se eu fosse um vampiro e tivesse meu prédio – lotado de outros vampiros, deixe-me acrescentar – explodido no meio da noite, também daria esse grito. Mais gritos. Mais e mais. Eles estavam acordando mal humorados pelo jeito. E começando a correr atrás das três meninas suspeitas. Eu falei pra Rô e pra Carol que devíamos vir de cosplay de vampiro, mas alguém me escuta?
E aí, a casa veio abaixo.
Literalmente.
- Pulem! – foi o comando da Rô ao se jogar pela janela.
- Jerônimo! – gritou a Carol logo atrás. Eu só consegui fazer um gesto de ‘vem pra briga’ antes de pular também. Nós três estávamos armadas. Rô com seu arco que já era quase um terceiro braço te tão grudada que andava nele. Carol com uma longa espada e eu com minha nova invenção, inspirada no Homem Aranha, os lançadores de dardos e na cintura um chicote, inspirado no Indiana Jones.
Foi necessário um piscar de olhos para ficarmos cercadas. O número era um pouco maior do que eu imaginava. Por sorte, antes de sairmos para a missão, todas colocamos runas em nossos pulsos, para melhorar a força e outra na altura do coração, para proteção.
Rô começou a lançar flechas certeiras, Carol não ficou para trás e aplicou golpes com precisão cirúrgica, isso se o cirurgião em questão tiver uma risada macabra e uma força de dar medo. Brrr... assustador. E eu? Bem, eu fiquei lançando meus dardos cheia de estilo. Fazer pose e dizer frases feitas como ‘com grandes poderes vem grande responsabilidade’ são meu forte. Podem me acusar de não levar o trabalho a sério, mas como não se divertir quando se gosta do que faz?
- Mar! – abaixei na hora e uma flecha passou zunindo sobre a minha cabeça, acertando o dentuço que se aproximava por trás de mim. Ao mesmo tempo, Carol cortou em dois o inimigo próximo de Rô. Como me preocupar tendo uma equipe tão boa?
Mirei e acertei mais dois sanguessugas. Rô dava uma cambalhota enquanto sacava suas espadas para combate corpo a corpo, se defendendo e atacando com maestria.
Aproveitei a pausa para recarregar meus lançadores – eu devia ter prestado mais atenção nos quadrinhos. O Homem Aranha sempre se lascava quando acabava o estoque de teia. – então peguei meu chicote.
- Cuidado! – veio o aviso de Carol que arrancava com força a espada do corpo inerte de um inimigo, encarando assustada a construção que praticamente já havia caído por inteiro, com exceção de uma parede, aquela bem ao nosso lado, que teimou em permanecer de pé... até agora.
Corremos a toda, enquanto blocos de concreto choviam sobre nossas cabeças. Rô agarrou a mim e a Carol pelos ombros, tomou impulso e se jogou para frente. Cena de cinema, até bate uma emoção narrar. Caímos rolando para longe daquele caos. Os vampiros sobreviventes não tiveram tanta sorte.
- De quem mesmo foi a idéia de atacar o ninho? – Carol perguntou, carrancuda.
- Da líder – respondi, prontamente.
- Mas foi um sucesso.
- Se sua intenção era nos deixar cobertas de fuligem. – concluiu Carol.
- Traidora – Rô resmungou, mas não conseguiu esconder o sorriso por muito tempo.
- Agora bora tomar umas e comemorar? – Carol já era toda negócios, esfregando as mãos e visualizando um porre de água de coco.
- A primeira rodada é por minha conta – Rô falou, enquanto passava os braços pelos meus ombros e da Carol. Caminhamos até a caminhonete que a Carol insistiu em estacionar a quarteirões de distância. É um anjo essa Carol.
Resolvi interromper o silêncio.
- Sabem o que mais me frustra? – perguntei séria, as meninas apenas balançaram a cabeça. Fiz minha expressão de sofrimento supremo. – Nem tive a chance de brandir o chicote enquanto cantarolava a música tema do Indy.